Luisa Diogo, Graça Machel e Lurdes Mutola são algumas das mulheres mais poderosas de Moçambique. Conheça o perfil destas mulheres de ferro.
Luísa Diogo é a dama de ferro de Moçambique e uma das mulheres mais poderosas do mundo (segundo a Revista Forbes). Em 1986 foi nomeada Directora Nacional do Orçamento. Em 1990, depois de ter o seu mestrado, juntou-se aos quadros do Banco Mundial. Foi Ministra do Plano e Finanças entre 1999 e 2005 do Governo de Moçambique; a partir de fevereiro de 2004, com a demissão do então Primeiro Ministro Pascoal Mucumbi, acumulou aquela pasta com a de Primeira Ministra. Foi exonerada, junto com todo o Governo em Janeiro de 2005, na sequência das eleições gerais de Dezembro de 2004. Em Fevereiro de 2005, foi nomeada de novo Primeira Ministra pelo Presidente Armando Guebuza.
Graça Machel, a ex-ministra da Educação e Cultura tem mérito reconhecido internacionalmente, pelo seu trabalho na defesa dos direitos das crianças. O seu prestígio na arena internacional, e mesmo nos corredores da ONU, é por demais re¬conhecido. É também visível o trabalho da sua Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) em causas e realizações sociais. Em 1990 foi nomeada pelo Secretário Geral da Organização das Nações Unidas para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância. Como reconhecimento do seu trabalho, recebeu a "Medalha Nansen" das Nações Unidas em 1995. Graça Machel já trabalhou para varies organizações internacionais entre elas, o Forum de Mulheres Africanas Educadoras, o Fórum de Liderança Africana e o Grupo Internacional para Crises. Ela é actualmente, presidente do Fund Board for the Global Alliance for Vaccines and Immunisation (GAVI), é membro do conselho de direcção da Universidade de Cape Town, e faz parte do Mecanismo Africano de Revisão de Pares.
Lurdes Mutola é o maior símbolo do orgulho moçambicano no Mundo desportivo. Ela detém o recorde do Mundo dos 1000 metros em pista coberta e em pista aberta, recorde Africano dos 1000 metros em pista aberta, recorde Africano dos 800 metros em pista aberta. Em 1995 consagrou-se vencedora do Grande Prémio da IAAF - Federação Internacional de Atletismo Amador. É três vezes Campeã Africana, e duas vezes no campeonato dos Jogos Africanos. Em 2000 foi eleita para tomar parte na Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional. É dona da Fundação Lurdes Mutola.