A Fundação Lurdes Mutola inaugurou com a Presidente da Fundação, Maria de Lurdes Mutola, e o governo distrital de Magude uma casa construída para servir como lar e casa para vinte raparigas bolseiras durante os próximos três anos enquanto são alunas na Escola Secundaria de Magude.
O empreendimento de mais de $50,000, a obra durou seis meses e concluiu com uma casa tipo 3 com mais de 200 metros quadrados, com três casas de banhos, duas salas e uma cozinha. A inauguração contou com a presença de parte do elenco da Fundação Lurdes Mutola, lideres comunitários do Distrito de Magude, o Administrador, Directores de algumas escolas do distrito, bem como as populações que se faziam presentes no local da inauguração.
O Programa Mais Escola para Mim da Fundação Lurdes Mutola começou a ser implementado como piloto em Magude no principio do 2008, e foi concebido para reduzir as disparidades de género na educação nas escolas segundarias. O programa visou acolher raparigas das 7a classe das zonas recônditas do distrito de Magude para apoiá-las para começar e completar o primeiro ciclo da escola Secundaria. São dois grupos de bolseiras, as que começaram no ano passado que agora frequentam a 9a classe, e o novo grupo que matriculo em Janeiro deste ano. Actualmente as 36 raparigas provem das zonas rurais do distrito de Magude, tal como: Panjane, Mahele, Mapulangwene, Manjane, Nwambjana, Marrule, Ungubana e Motasse.
O programa é financiado por fundações nos estados unidos e Suíça. Em Califórnia, a Friends of the Lurdes Mutola Foundation (Amigos da Fundação Lurdes Mutola) canaliza fundos doados nos estados unidos para este programa. Os maiores financiadores para a constrição foram Philip &Rebecca Hochman Foundation da Califórnia e COFRA Foundation da Suíça. Fundos para começar e sustentar o piloto foram doados pela Lee & Gund Foundation, também da Califórnia.
As raparigas contam com todas as despesas da escola e vida suportadas pela fundação. Duas assistentes conselheiras vivem com as raparigas para assegurar que tenham sucesso na aulas e que também são protegidas e bem cuidadas. Estas “mães” no funcionam como ‘’empregadas’’ das bolseiras, mas sim, como orientadores, uma vez que as raparigas são quem fazem as tarefas: lavar, engomar e cozinhar, obedecendo um horário estabelecido. A Fundação também entrega subsídios de transporte para todas bolseiras, para elas poderem voltar para casa um fim de semana cada mes, para garantir que elas não se sentam com saudades o distantes das verdadeiras famílias